GEOMORFOLOGIA URBANA POR MEIO DE PLATAFORMA SIG: MONITORAMENTO DO PROCESSO EROSIVO ACELERADO (VOÇOROCA) NO GEOSSITIO DO CEMITÉRIO ARQUEOLÓGICO INDÍGENA DE MANAUS

Item

Tipo do ITEM
Dissertação de Mestrados
Título da Dissertação ou Tese
GEOMORFOLOGIA URBANA POR MEIO DE PLATAFORMA SIG: MONITORAMENTO DO PROCESSO EROSIVO ACELERADO (VOÇOROCA) NO GEOSSITIO DO CEMITÉRIO ARQUEOLÓGICO INDÍGENA DE MANAUS
Descrição
A cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, está localizada na parte central da Amazônia Brasileira, na foz do Rio Negro afluente do Rio Amazonas. A história de Manaus começa em 1669, com a construção do Forte de São José do Rio Negro. Nos dias atuais conta com uma população estimada em. 2.094.391. A área de análise deste estudo limitou-se à zona urbana da cidade, que hoje corresponde a 4% da área total do município, e comporta 99% de sua população. Com mais de 56 bairros e seis zonas administrativas, a área urbana da cidade compreende 44.130,42 ha, com área da unidade territorial de Manaus em 11.401,092 km² (IBGE, 2016). Está inserida no contexto dos problemas socioambientais enfrentados pelas grandes cidades brasileiras que se intensificam devido ao crescimento desordenado, desconsiderando os limites impostos pelo ambiente. Nesse contexto, os processos erosivos tornam-se cada vez mais presentes nos centros urbanos, principalmente nas zonas de cobertura sedimentar recente, contendo sedimentos inconsolados e friáveis. A Zona Norte de Manaus com uma alta densidade demográfica (41 hab. / km²), encampa o cemitério indígena, objeto investigado nesse trabalho, sitio arqueológico identificado em 2000, por achado fortuito, em consequência da expansão habitacional. O bairro, de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), apresenta população de 59. 576 habitantes e seu crescimento populacional tem sido o principal responsável pela degradação ambiental no território, uma vez que as áreas de expansão desta zona estão sendo cada vez mais direcionadas ao seu limite. Desta forma, visando analisar os impactos Geoantropogênicos, o estudo foi direcionado no sentido de monitorar o processo erosivo acelerado em uma voçoroca no Geossitio Cemitério Arqueológico Indígena Bairro do Nova Cidade, identificando os processos atuantes da gota d’água para desiquilíbrio do solo, estabelecendo na prática a aplicação do SIG (sistema de informação geográfica), coletando dados in loco por meio de sensores de captação de dados por GPS e imagens do VANT(veículo aéreo não tripulado). A pesquisa foi, portanto, foi bibliográfica, exploratória, qualitativa e de campo. A pesquisa constatou que a erosão por voçoroca no geossitio investigado continua ativa e demanda uma operação para controle desafiadora, posto que de caráter multidisciplinar. Verificamos ainda que os sujeitos habitantes do entorno do território investigado contribuem para o agravamento dos danos sobre o geossitio pelo fato de desconhecerem ou de ignorarem suas responsabilidades na conservação dos recursos naturais, corroborando a ausência de providencias por parte do Estado. 
Palavras-chave: Meio Ambiente, Erosão, Voçorocas, Geomorfologia.
Abstract
A cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, está localizada na parte central da Amazônia Brasileira, na foz do Rio Negro afluente do Rio Amazonas. A história de Manaus começa em 1669, com a construção do Forte de São José do Rio Negro. Nos dias atuais conta com uma população estimada em. 2.094.391. A área de análise deste estudo limitou-se à zona urbana da cidade, que hoje corresponde a 4% da área total do município, e comporta 99% de sua população. Com mais de 56 bairros e seis zonas administrativas, a área urbana da cidade compreende 44.130,42 ha, com área da unidade territorial de Manaus em 11.401,092 km² (IBGE, 2016). Está inserida no contexto dos problemas socioambientais enfrentados pelas grandes cidades brasileiras que se intensificam devido ao crescimento desordenado, desconsiderando os limites impostos pelo ambiente. Nesse contexto, os processos erosivos tornam-se cada vez mais presentes nos centros urbanos, principalmente nas zonas de cobertura sedimentar recente, contendo sedimentos inconsolados e friáveis. A Zona Norte de Manaus com uma alta densidade demográfica (41 hab. / km²), encampa o cemitério indígena, objeto investigado nesse trabalho, sitio arqueológico identificado em 2000, por achado fortuito, em consequência da expansão habitacional. O bairro, de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), apresenta população de 59. 576 habitantes e seu crescimento populacional tem sido o principal responsável pela degradação ambiental no território, uma vez que as áreas de expansão desta zona estão sendo cada vez mais direcionadas ao seu limite. Desta forma, visando analisar os impactos Geoantropogênicos, o estudo foi direcionado no sentido de monitorar o processo erosivo acelerado em uma voçoroca no Geossitio Cemitério Arqueológico Indígena Bairro do Nova Cidade, identificando os processos atuantes da gota d’água para desiquilíbrio do solo, estabelecendo na prática a aplicação do SIG (sistema de informação geográfica), coletando dados in loco por meio de sensores de captação de dados por GPS e imagens do VANT(veículo aéreo não tripulado). A pesquisa foi, portanto, foi bibliográfica, exploratória, qualitativa e de campo. A pesquisa constatou que a erosão por voçoroca no geossitio investigado continua ativa e demanda uma operação para controle desafiadora, posto que de caráter multidisciplinar. Verificamos ainda que os sujeitos habitantes do entorno do território investigado contribuem para o agravamento dos danos sobre o geossitio pelo fato de desconhecerem ou de ignorarem suas responsabilidades na conservação dos recursos naturais, corroborando a ausência de providencias por parte do Estado. 
Palavras-chave: Meio Ambiente, Erosão, Voçorocas, Geomorfologia.
Língua do arquivo
português
Data da Defesa
2017
Palavra-chave
meio ambiente
erosão
Autor
MÁRCIO DE JESUS LIMA DO NASCIMENTO
Orientador
Ricardo Jorge Amorim de Deus
Coorientador
Jandecy Cabral Leite
Local
UFPA - BELÉM, 2017
Coleções
DISSERTAÇÕES