ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE BIOCOMPÓSITO DE POLIÉSTERREFORÇADO POR FIBRA DE MUNGUBA (PSEUDOBOMBAXMUNGUBA)

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Tipo do ITEM
Dissertação de Mestrados
Título da Dissertação ou Tese
ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE BIOCOMPÓSITO DE POLIÉSTERREFORÇADO POR FIBRA DE MUNGUBA (PSEUDOBOMBAXMUNGUBA)
Descrição
A diversidade que representa as espécies da flora Amazônica torna essa região um grande celeiro de plantas propícias ao desenvolvimento de novos compósitos poliméricos. Esta Dissertação objetivou a avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de poliéster reforçados por fibras curtas de munguba dispostas aleatoriamente, em que se utilizou o menor nível possível de processamento tecnológico nas etapas produtivas, com o intuito de se produzir um material compósito tecnicamente viável. O método utilizado foi o quali-quantitativo, confrontando parâmetros obtidos em compósitos desenvolvidos de outras literaturas. A matriz de poliéster utilizada foi a tereftálico pré-acelerada com naftenato de cobalto e curada a temperatura ambiente com peróxido de metil-etil-cetona (MEK) na proporção de 0,33% (v/v). As fibras de Munguba foram extraídas de forma manual da parte intermediária e topo de árvores adultas nativas, na região de várzea do Curarí, situada às margens do rio Amazonas, no Município do Careiro da Várzea a 25,74 Km de Manaus/AM. O desfibramento e a separação das fibras foram realizados manualmente, em que se obtiveram diferentes comprimentos de fibras com 5, 10 e 15mm. Tal processo foi realizado nas dependências do Laboratório de Materiais Compósitos da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Pará – UFPA. A caracterização das fibras in naturas ocorreu mediante comprimentos (5, 10 e 15 mm), determinação da massa específica (10,08%, 10,58% e 5,22%) e avaliação microestrutural, por microscopia eletrônica de varredura (MEV), da superfície de fratura. A caracterização dos compósitos ocorreu mediante moldagem manual, com moldes de silicone sem o uso de desmoldante e sem pressão e a temperatura ambiente; variando-se o comprimento das fibras e diferentes proporções entre os constituintes. Os compósitos foram avaliados em ensaio de tração e avaliação da superfície fraturada. Os resultados mostraram que, para os compósitos investigados, a resistência à tração aumentou com o comprimento das fibras (5mm - 9,61(MPa), 10mm - 12,16(MPa) e 15mm -19,91(MPa)) e a medida que estas se mantinham melhor alinhadas, uniformes e ocupavam uma área de contato maior na matriz.
Palavras chaves: Fibra de munguba (Pseudobombax munguba). Compósito polimérico. Propriedade Mecânica, ensaio de tração.
Abstract
A diversidade que representa as espécies da flora Amazônica torna essa região um grande celeiro de plantas propícias ao desenvolvimento de novos compósitos poliméricos. Esta Dissertação objetivou a avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de poliéster reforçados por fibras curtas de munguba dispostas aleatoriamente, em que se utilizou o menor nível possível de processamento tecnológico nas etapas produtivas, com o intuito de se produzir um material compósito tecnicamente viável. O método utilizado foi o quali-quantitativo, confrontando parâmetros obtidos em compósitos desenvolvidos de outras literaturas. A matriz de poliéster utilizada foi a tereftálico pré-acelerada com naftenato de cobalto e curada a temperatura ambiente com peróxido de metil-etil-cetona (MEK) na proporção de 0,33% (v/v). As fibras de Munguba foram extraídas de forma manual da parte intermediária e topo de árvores adultas nativas, na região de várzea do Curarí, situada às margens do rio Amazonas, no Município do Careiro da Várzea a 25,74 Km de Manaus/AM. O desfibramento e a separação das fibras foram realizados manualmente, em que se obtiveram diferentes comprimentos de fibras com 5, 10 e 15mm. Tal processo foi realizado nas dependências do Laboratório de Materiais Compósitos da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Pará – UFPA. A caracterização das fibras in naturas ocorreu mediante comprimentos (5, 10 e 15 mm), determinação da massa específica (10,08%, 10,58% e 5,22%) e avaliação microestrutural, por microscopia eletrônica de varredura (MEV), da superfície de fratura. A caracterização dos compósitos ocorreu mediante moldagem manual, com moldes de silicone sem o uso de desmoldante e sem pressão e a temperatura ambiente; variando-se o comprimento das fibras e diferentes proporções entre os constituintes. Os compósitos foram avaliados em ensaio de tração e avaliação da superfície fraturada. Os resultados mostraram que, para os compósitos investigados, a resistência à tração aumentou com o comprimento das fibras (5mm - 9,61(MPa), 10mm - 12,16(MPa) e 15mm -19,91(MPa)) e a medida que estas se mantinham melhor alinhadas, uniformes e ocupavam uma área de contato maior na matriz.
Palavras chaves: Fibra de munguba (Pseudobombax munguba). Compósito polimérico. Propriedade Mecânica, ensaio de tração.
Língua do arquivo
português
Data da Defesa
2014
Palavra-chave
Palavras chaves
Fibra de munguba (Pseudobomb
Autor
RAIMUNDO VALDAN PEREIRA LOPES
Orientador
Dr. Roberto Tetsuo Fujiyama
Local
UFPA - BELEM, 2014
Coleções
DISSERTAÇÕES