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METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DE CONSOLOS CURTOS NÃO MONOLÍTICOS DE CONCRETO ARMADO RESUMO
São apresentados e analisados os resultados experimentais de 9 ligações entre consolos curtos e pilares, sendo 3 consolos de referência monolíticos, e 6 no sistema não monolítico, sendo que todas as ligações nestes foram realizadas com adesivo estrutural à base de resina epóxi. Através de consolos curtos e pilares com dimensões 150 mm x 100 mm x 120 mm e 150 mm x 120 mm x 300 mm, respectivamente, realizou-se ensaios de cisalhamento visando avaliar o comportamento e a resistência das ligações, expondo a eficiência do método utilizado para realizar as mesmas, bem como do efeito da variação das bitolas das armaduras tracionadas, e a comparação com o comportamento de similares monolíticos. Foram executados três consolos monolíticos, três ligações com variação da armadura do tirante, onde se empregou resina epóxi apenas nas superfícies das barras em contato com os furos realizados nos pilares, sendo que as demais ligações apresentaram variação de armadura nos tirantes e receberam aplicação de resina epóxi nas barras e ainda na superfície de contato entre consolo e pilar. Como esperado, as ligações executadas com maior taxa de armadura no tirante conferiram maiores resistências aos elementos estruturais e, igualmente, os elementos que receberam resina epóxi na superfície de contato entre consolo e pilar, apresentaram resultado satisfatório em relação às demais ligações.
Palavras-chave: concreto armado, reforço estrutural, consolo curto, cisalhamento.
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PILARES DE CONCRETO COM CANTOS ABAULADOS E ENCAMISAMENTO PARCIAL COM CFRP RESUMO
São apresentados e discutidos os resultados experimentais para doze pilares de concreto à compressão axial, sendo que nove foram reforçados com material compósito de fibra de carbono (CFRP). Em todos os reforços foi utilizada uma faixa de tecido de fibra de carbono nas extremidades dos pilares. Dentre os pilares com seção quadrada, um foi para referência e os demais apresentaram cantos abaulados e dos pilares com seção retangular dois foram para referência e seis apresentaram cantos abaulados. A resistência à compressão do concreto foi de aproximadamente 30 MPa aos 28 dias de idade. O principal objetivo do trabalho foi avaliar a influência da variação do raio de abaulamento dos cantos dos pilares no desempenho dos reforços. Os pilares sem os cantos abaulados apresentaram resistência significativamente inferiores àquelas obtidas com os cantos abaulados.
Palavra-Chave: Concreto Armado, Pilar, CFRP
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CONSIDERAÇÕES SOBRE O MECANISMO DE COLAPSO ESTRUTURAL NO ESTADO LIMITE ÚLTIMO: MODO DE RUPTURA E MODO DE RUÍNA RESUMO
Devido às constantes divergências decorrentes de critérios particulares para diagnosticar o modo de ruptura ou de ruína, este trabalho propõe-se a rever as definições estabelecidas na NBR 6118 (2003) sobre o comportamento estrutural relacionando-as aos níveis de carregamento, a fim de dar suporte ao entendimento dos mecanismos resistentes do concreto armado. Foram coletadas informações sobre o comportamento de elementos estruturais nas fases anteriores ao colapso, desde os carregamentos de pequena intensidade, onde são descritos o comportamento na fase elástica, até o aparecimento de fissuras nas regiões dos maiores esforços solicitantes, com diminuição da rigidez e redistribuição de esforços, continuando até o início e desenvolvimento da plastificação das seções mais solicitadas, quando se admite que a peça atinge a fase de ruptura. Neste foco, adentra-se na discussão sobre o estado limite último correspondente à ruína de toda a estrutura ou parte da mesma, por ruptura ou deformações plásticas excessivas. Considera-se que a etapa de ruptura da fase elástica das barras das armaduras de um elemento estrutural pode ocorrer antes da ruína do mesmo e que a ruína deste elemento pode ocorrer pelo concreto com as barras das armaduras já plastificadas. Com base nessa abordagem, resultados experimentais de diversos trabalhos realizados na Universidade Federal do Pará são apresentados, atendendo aos conceitos apresentados.
Palavra-chave: Modos de ruptura, Modos de ruína, concreto armado, ELU
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A INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DA REGIÃO MACIÇA NA CAPACIDADE RESISTENTE DE LAJES LISAS NERVURADAS DE CONCRETO ARMADO RESUMO
Este trabalho apresenta os resultados de um estudo experimental para avaliar a influência das dimensões e geometria da região maciça no comportamento de seis lajes lisas nervuradas de concreto armado, carregadas simetricamente através de uma placa metálica de dimensões (120 x 120 x 50) mm e simplesmente apoiadas nas bordas. As lajes apresentaram dimensões de (1.800 x 1.800 x 150) mm e nervuras com 50 mm de largura, espaçadas pelos eixos a 250 mm por enchimento em blocos de EPS de dimensões (200 x 200 x 110) mm e faces inclinadas à aproximadamente 75º em relação à base do bloco. As lajes apresentaram armaduras de flexão iguais com taxa geométrica de 0,47% e altura útil de 128 mm, sem armadura de cisalhamento nas nervuras ou armadura de punção no maciço. Os resultados obtidos para as cargas últimas, modos de ruptura, padrão de fissuração, deformações da armadura de flexão e do concreto e deslocamentos verticais são apresentados, analisados e comparados às estimativas do ACI 318 (2002), CEB-FIP MC (1990) e NBR 6118 (2003). Os resultados experimentais mostraram que a influência na resistência das lajes é proporcional ao perímetro da região maciça.
Palavra-chave: Laje lisa nervurada, região maciça, punção.
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ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS PREFORMADAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À TORÇÃO VERIFICANDO A INFLUÊNCIA DA ARMADURA DE PELE E A LIGAÇÃO VIGA-VIGA RESUMO
O sistema preformado consiste, basicamente, de placas delgadas autoportantes que substituem com vantagens as fôrmas de madeira largamente empregadas na moldagem de elementos estruturais em concreto armado, garantindo as características geométricas das peças e otimizando a execução. Uma dessas grandes vantagens é que as ligações entre os elementos estruturais podem ser consideradas monolíticas, atribuindo maior rigidez e estabilidade à estrutura. Baseando-se nesta vantagem, analisaram-se experimentalmente o comportamento de 08 (oito) conjuntos de vigas de concreto armado verificando a ligação viga-viga, submetidos ao esforço de torção, sendo 04 conjuntos maciços e 04 preformados. A principal variável de estudo destes conjuntos foi a contribuição da armadura de pele no combate ao esforço de torção. As vigas apresentaram seções transversais de 150 mm x 400 mm e comprimentos de 1.800 mm e 600 mm para os trechos bi-engastados e em balanço, respectivamente. Os resultados experimentais mostraram que o comportamento dos outros conjuntos em relação aos de referência foram satisfatórios, viabilizando a utilização da armadura de pele como armadura adicional no combate ao esforço de torção no sistema preformado.
Palavra-chave: Concreto Armado, Viga, Torção, Ligação, Sistema Preformado.
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CONSOLOS NÃO MONOLÍTICOS DE CONCRETO ARMADO AO CISALHAMENTO RESUMO
Este trabalho visa analisar o comportamento de ligações entre elementos de concreto armado ao Cisalhamento. Foram ensaiadas em duas etapas 08 ligações do tipo pilar–viga em balanço, sendo que o trecho em balanço mediu 150 mm x 100 mm x 150 mm e os pilares apresentaram dimensões de 150 mm x 120 mm x 300 mm no Laboratório de Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará. Na primeira etapa foi verificada a resistência ao cisalhamento de 05 ligações de referência, todas monolíticas sendo que 04 foram sem nenhum tipo de armadura e, 01 com armadura de flexão na viga. As demais ligações foram confeccionadas em duas etapas, sendo que as taxas geométricas das armaduras de flexão variaram e suas barras foram fixadas no pilar com adesivo epóxi. O concreto apresentou resistência à compressão de 20 MPa, sendo que duas ligações monolíticas apresentaram seixo rolado e outras duas brita calcária. São apresentados resultados para cargas últimas, deformações do aço e do concreto, bem como mapas de fissuração.
Palavra-Chave: Concreto armado, Ligações, Cisalhamento.
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VIABILIDADE TÉCNICA DO USO CONCRETOS COM LATERITA DA REGIÃO NORTE DO BRASIL RESUMO
Visando identificar a viabilidade da incorporação da rocha laterita como agregado graúdo para a fabricação de concreto, foram confeccionados 36 corpos-de-prova cilíndricos de 100 mm x 200 mm, no Laboratório de Engenharia Civil da UFPA para os ensaios de compressão axial, compressão diametral e módulo de elasticidade. Para essa análise experimental foi tomado como referência o método de dosagem da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), e assim foi elaborado três diferentes traços com o teor de argamassa corrigido. Para o Traço 1 utilizou-se a proporção 1:1,45:2,35:0,48 e 0,8 % de aditivo plastificante/retardador de pega, de uso comum na construção civil. Para o Traço 2, empregou-se a proporção 1: 1,45:2,35:0,40 e 2 % de aditivo plastificante, além de 10 % de metacaulim em substituição ao cimento. Para o Traço 3, adotou-se 1:1,45:2,35:0,38 e 0,75% de aditivo plastificante, e manteve-se a proporção de Metacaulim. Os resultados experimentais, nas idades de 7, 14 e 28 dias mostram que para os Traços 2 e 3 houve um aumento significativo da resistência à compressão em relação ao Traço 1. O Traço 3 apresentou o melhor valor para os ensaios de compressão diametral, com 3,73 MPa, aos 28 dias. O Traço 2 apresentou o melhor resultado para a compressão axial, com 37,83 MPa, aos 28 dias. Para o ensaio de módulo de elasticidade os resultados foram próximos.
Palavra-Chave: Laterita, agregado e metacaulim.
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ANÁLISE COMPUTACIONAL DE UMA BARRAGEM EM CONCRETO RESUMO
O problema energético na Jamaica é apenas uma pequena amostra da crise energética global. Para se adequar ao preceito de desenvolvimento sustentável e ambientalmente mais correto possível, o governo jamaicano optou pela execução de uma barragem de concreto armado ao longo do Great River. Este rio, no entanto, apresenta algumas particularidades como leito rochoso e com baixa declividade, caudaloso em alguns trechos e é utilizado para prática de navegação e canoagem, sendo esta última um esporte de forte atrativo turístico do país. Devido à sua suave inclinação, optou-se pela construção de uma barragem em concreto armado e um canal lateral auxiliar para direcionar parte do fluxo do rio para um túnel de aproximadamente 2 km, que descarrega na casa de força do complexo. Este trabalho apresenta a metodologia empregada para definição das diversas variáveis que envolvem o projeto, desde as técnicas empregadas no levantamento topográfico, que viabilizaram a definição do local das estruturas, até o modelo numérico desenvolvido para a análise do comportamento estrutural da barragem.
Palavra-chave: barragem, concreto armado, energia
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AGREGADO MÍUDO PARA CONCRETOS A PARTIR DE LAMA VERMELHA RESUMO
São apresentados e discutidos os resultados experimentais para 54 corpos de prova, onde o agregado miúdo areia é substituído pela lama vermelha, um subproduto gerado pela indústria de produção do alumínio, através do processo Bayer. Os ensaios realizados foram de resistência a compressão axial, resistência a compressão diametral e módulo de elasticidade. O principal objetivo do trabalho foi obter uma resistência de pelo menos 20MPa, onde esse concreto produzido com lama vermelha, de acordo com a norma brasileira, possa ser aplicado em escala industrial. Os resultados mostraram que a lama vermelha pode ser utilizada parcialmente para substituir totalmente o agregado miúdo, com mínimas alterações no ph, fornecendo resistências à compressão adequadas para obras ordinárias, porém, mais estudos são necessários para detecção de possíveis agentes químicos nocivos a saúde humana quando em contato com estes concretos.
Palavra-Chave: Concreto, Lama Vermelha.
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Propriedades Mecânicas de Concreto Laterítico com Metacaulim RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição de metacaulim sobre as propriedades mecânicas do concreto laterítico. A pesquisa é de particular importância devido à abundância de concreções lateríticas e escassez de rochas mais resistentes, como o calcário, granito e seixo rolado, na Região Amazônica, no norte do Brasil. O concreto foi dosado de acordo com o método de dosagem da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), e foram elaborados três diferentes traços em massa com o teor de argamassa corrigido. Para o Traço 1 utilizou-se a proporção 1:1,45:2,35:0,48 e 0,8% de aditivo plastificante. Para o Traço 2, empregou-se a proporção 1: 1,45:2,35:0,40 e 2% de aditivo, além de 10% de metacaulim em substituição ao cimento. Para o Traço 3, adotou-se 1:1,45:2,35:0,38 e 0,75% de aditivo plastificante, e manteve-se a proporção de Metacaulim. Observou-se que os concretos analisados apresentaram comportamentos similares ao de concretos convencionais, com brita ou seixo rolado. A incorporação deste resíduo mineral melhorou as propriedades mecânicas do concreto laterítico.
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Desenvolvimento e avaliação experimental de lajes nervuradas bidirecionais com mesas pré-fabricadas RESUMO
Visando contribuir para o aumento da qualidade na construção civil e para a utilização racional do concreto estrutural das lajes, foi desenvolvido no Laboratório de Engenharia Civil da UFPA a tecnologia de laje nervurada com mesas pré-fabricadas que proporcionam um melhor acabamento da superfície das lajes. Para a análise experimental foram confeccionadas 4 lajes nervuradas bidirecionais de concreto armado com mesas pré-fabricadas com dimensões idênticas e iguais a 1.800 mm x 1.800 mm x 150 mm para os vãos e espessuras, respectivamente. As lajes foram apoiadas nas quatro bordas e submetidas a carregamentos verticais em quatro pontos simétricos. As nervuras foram espaçadas de 533 mm, suas seções transversais mediam 70 mm x 150 mm e a mesa pré-fabricada com dimensões de 473 mm x 473 mm x 40 mm. A principal variável foi a taxa geométrica de armadura longitudinal nas nervuras. São apresentados e analisados os resultados experimentais obtidos para as cargas últimas, modos de ruptura, deformações da armadura de flexão, deformações no concreto e deslocamentos verticais.
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Resistência Última de Lajes Lisas Nervuradas de Concreto Armado sem Armadura de Cisalhamento RESUMO
Vantagens construtivas e arquitetônicas têm motivado engenheiros e arquitetos a conceberem estruturas cada vez mais delgadas e arrojadas, tornando atrativa a utilização de processos construtivos como os sistemas de lajes lisas, ainda que, do ponto de vista da segurança estrutural, defronte maior vulnerabilidade de projeto nas conexões laje-pilar. No caso particular das lajes lisas nervuradas, a solução comumente adotada é tornar maciça a região em torno dos pilares, enrijecendo-a para absorver os momentos negativos que surgem no entorno dos apoios e resistir aos efeitos de punção, estendendo-a cerca de 1/6 do vão para cada lado do pilar. Embora a relevante importância do sistema seja evidenciada pela freqüência de construções de apartamentos em plantas flexíveis de lajes lisas nervuradas, a falta de informações técnicas e normativas a respeito continua agravante, havendo, portanto, necessidade de atender especificações mais rígidas, uma vez que não são fornecidos limites para garantia da segurança. No intuito de contribuir com dados experimentais, considerou-se os resultados dos ensaios apresentados por ALBUQUERQUE (2009), cujos modelos foram idealizados a partir das dimensões e formatos usuais de maciço. No entanto, dada a diversidade de parâmetros que afetam sua resistência última, limitou-se ao estudo de lajes sem armadura de cisalhamento. Desse modo, são avaliadas as implicações resultantes da variação dos parâmetros geométricos do maciço na capacidade máxima e no comportamento pré e pós colapso. Os resultados apontam a possibilidade de diminuição do perímetro do maciço em aproximadamente 70%, conservando ainda considerável capacidade última à punção, sem ocorrer mudança no modo de ruptura.
Palavra-Chave: Lajes lisas nervuradas, resistência última, punção
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Concretos com laterita da região norte do Brasil RESUMO
Visando identificar a viabilidade da incorporação da rocha laterita como agregado graúdo para a fabricação de concreto, foram confeccionados 36 corpos-de-prova cilíndricos de 100 mm x 200 mm, no Laboratório de Engenharia Civil da UFPA para os ensaios de compressão axial, compressão diametral e módulo de elasticidade. Para essa análise experimental foi tomado como referência o método de dosagem da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), e assim elaborou-se três diferentes traços com o teor de argamassa corrigido. Para o Traço 1 utilizou-se a proporção 1:1,45:2,35:0,48 e 0,8 % de aditivo plastificante/retardador de pega, de uso comum na construção civil. Para o Traço 2, empregou-se a proporção 1: 1,45:2,35:0,40 e 2 % de aditivo plastificante, além de 10 % de metacaulim em substituição ao cimento. Para o Traço 3, adotou-se 1:1,45:2,35:0,38 e 0,75% de aditivo plastificante, e manteve-se a proporção de Metacaulim. Os resultados experimentais, nas idades de 7, 14 e 28 dias, mostram que para o Traço 2 e 3, houve um significativo aumento da resistência à compressão em relação ao Traço 1. O Traço 3 apresentou o melhor valor para os ensaios de compressão diametral, com 3,73 MPa, aos 28 dias. O Traço 2 teve o melhor resultado para ensaio de compressão axial, com 37,83 MPa, aos 28 dias. Para o ensaio de módulo de elasticidade, não houve significativas diferenças. Além dos ensaios supracitados foram realizados no agregado os ensaios de abrasão Los Angeles.
Palavra-Chave: Laterita, agregado, metacaulim.
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Análise experimental de ligações de concreto armado ao cisalhamento RESUMO
Este trabalho visa analisar o comportamento de ligações entre elementos de concreto armado ao cisalhamento. Foram ensaiadas em duas etapas 08 ligações do tipo pilar–viga em balanço, sendo que o trecho em balanço mediu 150 mm x 100 mm x 150 mm e os pilares apresentaram dimensões de 150 mm x 120 mm x 300 mm no Laboratório de Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará. Na primeira etapa foi verificada a resistência ao cisalhamento de 05 ligações de referência, todas monolíticas sendo que 04 foram sem nenhum tipo de armadura e, 01 com armadura de flexão na viga. As demais ligações foram confeccionadas em duas etapas, sendo que as taxas geométricas das armaduras de flexão variaram e suas barras foram fixadas no pilar com adesivo epóxi. O concreto apresentou resistência à compressão de 20 MPa, sendo que duas ligações monolíticas apresentaram seixo rolado e outras duas brita calcária. São apresentados resultados para cargas últimas, deformações do aço e do concreto, bem como mapas de fissuração.
Palavra-Chave: Concreto armado,Ligações , Cisalhamento.
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Análise experimental de ligações de lajes nervuradas unidirecionais pré-moldadas de concreto armado RESUMO
De forma a contribuir para a racionalização de aço, tempo e mão-de-obra na construção civil, foi desenvolvida no Laboratório de Engenharia civil da Universidade federal do Pará um tipo de laje nervurada unidirecional que possibilita as ligações monolíticas, ou seja, a continuidade de painéis de laje através das barras das armaduras das nervuras, com um gancho de ancoragem transpassado. As análises estão sendo feitas em 6 lajes nervuradas com dimensões de 1800mm x 800 x 150mm, sendo duas lajes para referência com ligação entre as armaduras de flexão das nervuras, sendo duas com diâmetro de 10,0 mm e duas com 12,5 mm. As nervuras foram espaçadas de 400 mm e suas seções transversais mediam 80 mm de base e 110 mm de altura, com mesa de 40 mm de espessura. São apresentados os resultados para flechas, deformações do aço e do concreto além de mapas de fissuração e cargas últimas.
Palavra-Chave: Laje Nervurada, Ligação, Pré-moldado.
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Análise numérica da resistência ao cisalhamento de vigas de concreto armado com seção “T” RESUMO
A quantificação da participação de mesas colaborantes e almas em vigas de seção T, no que diz respeito à resistência ao cisalhamento destes elementos, ainda é um tema pouco encontrado na literatura. E o domínio deste conhecimento permitirá mais segurança no dimensionamento ao cisalhamento permitindo estabelecer diretrizes para a disposição de armadura nestas regiões. Assim, a partir dos resultados experimentais de 10 (dez) vigas de concreto armado com seção “T” ensaiadas no Laboratório de Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará, foi realizada uma análise comparativa com modelos numéricos destas vigas gerados no ambiente do software SAP 2000® V.10.1, onde a discretização dos elementos foi realizada em elemento “solid”. Variou-se no conjunto de vigas o comprimento das mesas colaborantes e almas. Os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, pois se observou claramente que houve um aumento da resistência das vigas tanto para o aumento das dimensões das mesas quanto para o da espessura, pois a tensão solicitante diminui nas duas situações.
Palavra-chave: concreto armado, viga T, cisalhamento.
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Contribuição da Armadura de Flexão na Flecha de Vigas de Concreto Armado São apresentados e discutidos os resultados experimentais para 16 vigas normalmente armadas, dimensionadas conforme a NBR 6118/2003, divididas entre armadura simples e dupla. As vigas apresentaram dimensões de 150 mm x 250 mm x 2.200mm, também mantidas iguais as demais variáveis para o cálculo do deslocamento vertical e tendo apenas como variável a taxa de aço da armadura longitudinal. O principal objetivo do trabalho foi observar a contribuição da armadura de flexão para verificação da flecha e sugerir uma formulação contemplando a participação do aço para tal verificação. São apresentados os resultados para as deformações do aço e do concreto, flechas e mapas de fissuração. Foram analisadas as estimativas normativas da NBR 6118 e os resultados foram considerados satisfatórios.
Palavra-Chave: Deslocamento Vertical, Flecha, Taxa de Aço.
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Dispositivos para melhorar o desempenho de barras emendadas por transpasse em vigas RESUMO
São apresentados e discutidos os resultados experimentais para 07 vigas normalmente armadas com dispositivos de transpasse nas barras das armaduras longitudinais. Uma viga foi usada como referência, sem transpasse, 03 apresentaram transpasses e as demais transpasses com dispositivos. As vigas apresentaram dimensões de 120 mm x 250 mm x 2.200 mm e a resistência à compressão do concreto foi de aproximadamente 26 MPa aos 28 dias de idade. As tensões de escoamento das barras das armaduras de flexão e cisalhamento ficou em torno de 530 MPa. O principal objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho dos diversos comprimentos de transpasse e dos dispositivos empregados. São apresentados os resultados para as deformações do aço e do concreto, flechas e cargas últimas observadas. Os resultados mostraram que os dispositivos nos transpasses melhoraram o desempenho das armaduras e surgem como uma alternativa viável.
Palavra-Chave: Concreto Armado, Viga, Transpasse.
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Influência da Armadura Transversal Recomendada pelas Normas NBR 6118, ACI e Eurocode no Comportamento de Vigas de Concreto Armado RESUMO
Para avaliar a influência da armadura transversal mínima no comportamento de vigas de concreto armado com seção retangular, foram analisadas experimentalmente no Laboratório de Engenharia Civil da UFPA doze vigas com dimensões de 2.200 mm para o comprimento (l), 250 mm para a altura (h) e bases (bw) variando de 120 a 420 mm, com incremento nesta dimensão igual a 60 mm. Todas as vigas apresentaram taxas geométricas de armadura de flexão iguais e foram submetidas ao ensaio de Stuttgard, com vão livre de 2.000 mm. São apresentados e analisados os resultados experimentais obtidos para as cargas últimas, modos de ruptura, deformações da armadura de flexão, deformações no concreto e deslocamentos verticais. Os resultados experimentais foram comparados com as estimativas das normas NBR 6118 e divergências significativas foram observadas.
Palavras-chave: Concreto armado, viga, cisalhamento
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Análise Experimental de Ligações Viga-Viga Preformadas de Concreto Armado RESUMO
O sistema preformado consiste, basicamente, de placas delgadas autoportantes que substituem com vantagens as fôrmas de madeira largamente empregadas na moldagem de elementos estruturais em concreto armado, garantindo as características geométricas das peças e otimizando a execução. Outra grande vantagem em relação aos elementos premoldados é a ligação monolítica entre os elementos preformados, atribuindo maior rigidez e estabilidade à estrutura. Visando avaliar o desempenho destas ligações foram analisados experimentalmente o comportamento de 08 (oito) conjuntos de vigas de concreto armado simulando a ligação viga-viga, submetida a esforços de torção, flexão e cisalhamento, sendo 04 conjuntos maciços e 04 preformados. A principal variável de estudo foi a taxa geométrica de armadura de pele no combate ao esforço de torção e à ruptura da ligação. As vigas apresentaram seções transversais de 150 mm x 400 mm e comprimentos de 1.800 mm e 600 mm para os trechos bi-engastados e em balanço, respectivamente. Os resultados experimentais mostraram que o comportamento dos outros conjuntos em relação aos de referência foram satisfatórios, viabilizando a utilização da armadura de pele como armadura adicional para reforço da ligação utilizando o sistema preformado.
Palavra-Chave: Concreto Armado, Viga, Torção, Ligação, Sistema Preformado.
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Monitoramento estático e dinâmico de uma ponte ferroviária em concreto armado da ferrovia carajás RESUMO
O estudo do comportamento da estrutura veio a assumir importância crescente neste trabalho devido às alterações das ações dinâmicas iniciais, passando a considerar trens-tipo operacionais com maior demanda de minério de ferro e assim carregamento superior aos atuais, justificando a necessidade de análises refinadas para viabilizar um plano de reforço e estabilização eficaz. São apresentados os resultados de análises realizadas através de extensômetros elétricos de resistência em uma ponte de concreto armado com 153 m de comprimento, localizada no km 49 da ferrovia Carajás e transpondo o rio Sororó no sudeste do Pará. Assim, fez-se uso de um modelo matemático utilizando o Método dos Elementos Finitos para avaliar seu desempenho e do monitoramento estrutural “in loco” das deformações quando da passagem dos trens. Foram realizados diversos arranjos além de extensômetros elétricos de resistência instalados no tabuleiro, longarinas e pilares. São apresentadas e discutidas análises comparativas, bem como as conclusões para estruturas de tabuleiro, longarinas e pilares.
Palavra-Chave: Concreto armado, ponte, instrumentação, monitoramento.
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Concreto fabricado com lama vermelha como agregado míudo RESUMO
São apresentados e discutidos os resultados experimentais para 36 corpos de prova, onde o agregado miúdo areia é substituído pela lama vermelha, um subproduto gerado pela indústria de produção do alumínio, através do processo Bayer. Os ensaios realizados foram de resistência a compressão axial, resistência a compressão diametral e módulo de elasticidade. O principal objetivo do trabalho foi obter uma resistência de pelo menos 20MPa, onde esse concreto produzido com lama vermelha, de acordo com a norma brasileira, possa ser aplicado em escala industrial. Os resultados mostraram que a lama vermelha pode ser utilizada parcialmente substituir totalmente o agregado miúdo, com mínimas alterações no ph, fornecendo resistências à compressão adequadas para obras ordinárias, porém, mais estudos são necessários para detecção de possíveis agentes químicos nocivos à saúde humana quando em contato com estes concretos.
Palavra-Chave: Concreto, Lama Vermelha.
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Avaliação de Sistemas de Ancoragem com Grampos Metálicos em Armaduras para Concreto Armado RESUMO
Este trabalho visa avaliar o desempenho de dispositivos de ancoragem desenvolvidos no Laboratório de Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará. Foram ensaiados doze corpos-de-prova de concreto onde foram inseridas barras de aço acopladas aos dispositivos, dispositivos estes confeccionados em forma de grampos em barras de aço de 5,0 mm de diâmetro. Estes corpos-de-prova mediam (120 mm x 150 mm x 300 mm), e foram divididos em quatro grupos de acordo com o comprimento analisado. O comprimento de ancoragem recomendado pela NBR 6118:2003 foi reduzido em 70%, 75%, 85% e 90% e a estes comprimentos foram transpassados os grampos metálicos de ancoragem. Cada grupo possuía um corpo-de-prova testemunho e dois corpos-de-prova com os grampos. Observou-se que é válida a utilização deste tipo de dispositivo para redução do comprimento de ancoragem quando necessário uma vez que à medida que foram inseridos os grampos para o mesmo comprimento de ancoragem a força de ruptura foi elevada a níveis de até 100%.
Palavra-Chave: Concreto Armado, Ancoragem, dispositivos de Ancoragem
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Avaliação de dispositivos de aderência em consolos curtos não monolíticos RESUMO
São apresentados e analisados os resultados experimentais de 6 ligações consolo curto-pilar com dimensões 150 mm x 100 mm x 120 mm e 150 mm x 120 mm x 300 mm, respectivamente, executadas em duas etapas, ou seja, não monolíticas. Uma das ligações serviu de referência (short corbel reference - SCR), quatro receberam chapas metálicas perfuras para melhorar a aderência entre as superfícies de concreto e duas receberam chapas metálicas perfuradas e reforço com barras de aço. Os ensaios mostraram que houve uma significativa melhora no comportamento e resistência dos consolos com os dispositivos para aumentar a aderência em relação ao consolo de referência, e melhor ainda foram os comportamentos dos consolos que apresentam tanto o dispositivo quanto as barras de aço.
Palavras-chave: concreto armado, consolo curto, reforço estrutural, aderência.
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Metodologia para confecção do projeto básico de uma barragem em concreto armado na Jamaica O problema energético na Jamaica é apenas uma pequena amostra da crise energética global. Para se adequar ao preceito de desenvolvimento sustentável e ambientalmente mais correto possível, o governo jamaicano optou pela execução de uma barragem de concreto armado ao longo do Great River. Este rio, no entanto, apresenta algumas particularidades como leito rochoso e com baixa declividade, caudaloso em alguns trechos e é utilizado para prática de navegação e canoagem, sendo esta ultima um esporte de forte atrativo turístico do país. Devido à sua suave inclinação, optou-se pela construção de uma barragem em concreto armado e um canal lateral auxiliar para direcionar parte do fluxo do rio para um túnel de aproximadamente 1 km de extensão, que descarrega na casa de força do complexo. Este trabalho apresenta a metodologia empregada para definição das diversas variáveis que envolvem o projeto, desde as técnicas empregadas no levantamento topográfico, que viabilizaram a definição do local das estruturas, até o modelo numérico desenvolvido para a análise do comportamento estrutural da barragem.
Palavras-chave: barragem, concreto armado, energia.